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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

E vamos botar água no feijão


Sábado foi o dia da Feijoada do Festival do Rio, um programaço sem igual na tarde de sábado. Comi. Bebi. Repeti. Curti a bateria e as passistas lindas da Escola de Samba Grande Rio, de Duque de Caxias e... fui pra casa dormir. E sonhar com as musas deste festival.

“Menino é a Bruna! Coisa horrorosa!”

(Arquiles Arquelau, Professor de Mitologia)

É isso aí, meu elenco! E segue a fita! Seguindo a escola de Robert Altman, Carlos Alberto Riccelli faz um filme correto, bastante simples até, sem as afetações e maneirismos de um segundo trabalho para tentar seduzir a crítica. E não é que ele consegue. O Signo da Cidade (com roteiro e atuação elegante de sua patroa, a sempre Bruna Lombardi) mostra dramas individuais que se entrelaçam no decorrer da trama, juntando astrologia, transexualismo, hospitais e fé, emoldurados por uma São Paulo fria, acinzentada e ao mesmo tempo linda, exatamente como conhecemos ou imaginamos. Uma história delicada com deve ser e rude como deve ser. Destaque para Eva Vilma, Juca de Oliveira e Sidney Santiago (prêmio de melhor ator pelos “12 Trabalhos de Hércules”, dividido com Selton Mello, no Festival de 2006) interpretando um travesti em seu segundo papel no cinema. “Eu ainda tenho que me acostumar com o que vejo na tela, fazendo esta personagem...” me disse timidamente.

Corta!

Rolo

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