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terça-feira, 21 de junho de 2005

E assim são as coisas

Quantos atletas negros você vê fazendo propagandas? Quantos fabricantes de automóveis veiculam suas imagens à classe média negra brasileira? Há pouco a Playboy anunciou que pode fotografar Daiane dos Santos. Não porque ela esteja no padrão de beleza da Playboy, mas porque ela é malhada e tem um tipo físico que mexe com o imaginário masculino. É dose! Vejam esta bela foto da não menos bela Serena Willians e sintam a diferença de um país que se tornou grande quando percebeu que tinha que dividir as riquezas com outros e um país mediocre que tem a elite mais imbecil e, paradoxalmente eficiente em manter-seno poder, da face da terra.

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3 comentários:

Alana Vellasco disse...

Olá, Márcio!
Me chamo Alana, tenho 20 anos e sou estudante de jornalismo. Descobri seu blog por acaso na lista do 3º setor, onde um e-mail citava um trecho do seu post sobre a novela das seis. Eu já trabalhei (no Koinonia)junto com uma de suas irmãs, a Ana Emília e já assisti uma palestra sua na Igreja dos Capuchinhos, onde você foi convidado pelo pai de uma amiga minha, o Lorenzo Zanetti, que trabalhava na Fase. Lembro que lá você usou a palavra denegrir como exemplo de preconceito arraigado na sociedade. Conheci a Afirma através do jornal que eu participava (Geração, que era uma parceria com o Ibase). E apesar de não ser negra, concordo com suas críticas. Quando fui fazer uma entrevista de estágio no Ibase, a entrevistadora ficou surpresa pelo fato de apoiar as cotas. Eu também tenho um blog, que discuto assuntos diversos: www.escravosdejo.myblog.com.br
Abraços,
Alana.

Anônimo disse...

Olá Márcio,
Peguei esse link no seu post na comunidade da IPU, e desde já gostaria de dizer que vou virar leitor assíduo. Só não vou comentar em todos os posts, até porque não é todo mundo que sempre tem alguma pra dizer sobre tudo. Sou da opinião de que: se acham que você é burro, fique calado e não deixe terem certeza(uma pensamento não muito bom para se fundamentar a vida, mas verdade).

Agora, quanto à questão do seu blog, gostaria de dizer que, como jovem, branco e de classe média, eu não entendo lhufas do que você fala. São poucos os brancos que param para pensar em questões que envolvem etnia, seja falando bem ou mal delas. Só pensamos sobre isso quandos essas questões nos prejudicam, como, por exemplo, o sistema de cotas. E, por não percebermos a questão étnica em suas pequenas coisas, acabamos tendo uma opinião imatura e ridícula quando nos defrontamos com situações mais sérias.
Te confesso que eu sou assim, um branco que não entende que as outras pessoas são diferentes. Mas a boa notícia é que eu sempre estou aberto a pensamentos e, portanto, espero que seu blog consiga mudar meu jeito indiferente de ver o mundo.

Ou pelo menos me deixar menos burro.

Anônimo disse...

Muito bom!!!