Ela poderia ter feito um documentário totalmente imagético-pós-moderno, cheio de metalinguagens, videografismos, remixes de áudios e simbolismos que a colocariam na berlinda como a “mais nova revelação na direção de docu-mentários e tal...”. Mas a bela foi fera: dirigiu com a inteligente cautela de quem fica atrás das câmeras pela primeira vez, não deixando que o vanguardismo efêmero da tecnologia lhe seduzisse a ponto de transformar a fera romântica de voz bela num avatar figurativo de sua própria biografia filmada. Estamos falando de Patrícia Pillar. Estamos falando de seu primeiro filme, o documentário “Waldick, Sempre no meu coração”. Estamos falando do baiano Waldick Soriano, que desde os anos 60 tem tocado fundo no coração e na alma do povo brasileiro, com suas canções românticas e sua interpretação de barítono. A diretora soube respeitar as excentricidades de seu figurino de caubói, sua simplicidade ressaltada no olhar infantil por trás dos imensos óculos escuros (que segundo ele são a máscara à
• Lanterninha: na animação de informações que é exibido antes da sessão, patrocinado por uma companhia de seguros, o urro do saquinho de pipoca que imita o Leão da Metro mais parece um arroto!
• Bilheteria: Hoje será exibido, na competição dos longas brasileiros, o polêmico e esperado filme Simonal – Ninguém Sabe o duro que dei, do casseta Cláudio Manoel, às 20h no Arteplex - sessão-extra a meia-noite - e reprise no domingo às 14h.
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