
Por Alan Baldwin
LONDRES (Reuters) - A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pediu a equipes, pilotos e donos de circuitos que apóiem a campanha "Correndo contra o Racismo", a ser lançada no Grande Prêmio da Espanha, em abril.
A decisão vem depois de abusos contra o piloto da McLaren Lewis Hamilton, o primeiro negro na categoria, por espectadores espanhóis durante testes recentes em Barcelona.
O mesmo circuito da Catalunha recebe o GP da Espanha em 27 de abril.
A FIA alertou às autoridades e espanholas e aos circuitos depois desse incidente que as duas provas no país -- a outra é em Valência em agosto-- podem correr risco se houver uma repetição.
"A Fórmula 1 é um esporte global, multicultural e nunca teve cenas como essa antes e não vai tolerá-las no futuro", disse a FIA em comunicado.
"O automobilismo internacional pode chegar a um público global e enviar mensagens positivas sobre igualdade racial e esportiva", disse.
"Nós vamos estimular todos os envolvidos com o automobilismo para apoiar nossa nova campanha, desde recentes campeões mundiais à próxima geração de possíveis campeões na base do nosso esporte."
Um porta-voz da McLaren disse que a equipe aplaude a iniciativa e a apóia "de todas as formas que puder".
A temporada começa em Melbourne, em 16 de março.
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Um comentário:
A espanha é um país racista, é um país com uma mentalidade de tercero mundo,e as gerações de agora e futuras são injectadas na sua formação " o Nacionalismo facista", digo porque vivo em espanha sou portugues e nunca em toda a minha vida senti na pele a cor do racismo como estou sentindo, eu e todos os estrangeiros que se encontram na provincia de Huelva,as autoridades ficam impunes a esse fenomeno xenofobo.
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