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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Quem tem medo do Zé Celso II ou Autocrítica

Retiro o que disse. Aliás, desdigo em parte o que disse. Afinal o homem é um ser em eterno conflito, em constante contradição e por isso mesmo em eterna evolução. Zé Celso sabe muito bem o que faz. Sabe o texto. Sabe a fala. Sabe o gesto. Sabe quando alguém erra. “Com essa eu vou para a escuridão!” vociferou em cena, quando o ator com quem contracenava teve “um branco” e improvisou com um “vai para o caminho da luz, Conselheiro...” E olha tudo atento, como se fosse a primeira vez que estivesse pisando naquele palco. Com um olhar de criança diante de um brinquedo novo. Com um olhar de faminto diante de um banquete. Ontem completei o ciclo: A Terra, Homem II, Homem II, Luta I e Luta II, estes últimos os que assisti primeiro e de onde tirei as conclusões que vocês leram anteriormente. E que agora passo a relatar tentando reproduzir a emoção de assistir a este espetáculo do Teatro Oficina.

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